Acidente em Santa Maria – sucessão de erros resultou no incêndio

Uma tragédia chocou o país durante todo o dia de ontem. Um incêndio ocorrido dentro de uma boate na cidade de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, resultou na morte de mais de 230 pessoas, sem contar as centenas de pessoas feridas. Testemunhas afirmam que no momento do incêndio, mais de mil pessoas lotavam a boate. Este já é o segundo pior incêndio em número de vítimas no Brasil, sendo o terceiro pior em todo o mundo. Depois de controlado os danos iniciais, com o reconhecimento dos corpos e tratamento das vítimas e feridos, os especialistas e investigação buscam agora pelos motivos e culpados desta tragédia. A lição que fica agora é falta de uma cultura de prevenção de grandes incêndios no Brasil. A maior parte das mortes e hospitalizados foi atingido principalmente pela fumaça tóxica e não pelo fogo em si. Além disso, uma outra grande maioria, antes de ser asfixiada, ainda morreu pisoteada, diante do desespero da multidão em conseguir sair dali o mais rápido possível. A boate da tragédia era uma das principais casas noturnas de Santa Maria e famoso por sempre receber festas de universitários. De acordo com as análises até o momento, do coordenador da Defesa Civil, Adelar Vargas, as chamas teriam começado na espuma de isolamento acústico do espaço, depois que um dos integrantes da banda acendeu durante o show um sinalizador. Uma faísca teria atingido este material no teto e dado início ao fogo. Rodrigo Lemos Martins, guitarrista da banda que tocava no momento, afirmou que depois que o fogo começou, um segurança da casa e o vocalista tentaram apagar as chamar com um extintor da casa, mas o equipamento não teria funcionado. Na avaliação do especialista em segurança contra incêndios, o professor da Poli/USP Valdir Pignatta e Silva, o incêndio foi resultado de uma sucessão de erros, desde a falta de sinalização para a saída de emergência até o fato de o espaço contar com apenas uma porte de acesso, dificultando a saída neste momento de pânico. Isso significa que as pessoas acabaram sendo vítimas do uma má administração e desorganização dos proprietários do local. De acordo com especialistas, uma vistoria simples já iria identificar o local como perigoso, vetando a boate Kiss para realização de shows. Agora, uma enorme cadeia de responsáveis está envolvida na tragédia. Além dos problemas na estrutura física, outra falha foi a falta de comunicação entre os seguranças, que não contavam com rádios comunicadores. Por isso, sem saber a gravidade do fogo, os seguranças da porta proibiram a saída dos que já tumultuavam a porta. Enquanto isso, outros seguranças tentavam, sem sucesso, combater o fogo próximo ao palco da boate. (Fonte: Notícias BR - 28/1/2013)



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Se a espuma recebesse tratamento com tinta anti chama, e aplicação de espuma com tratamento especial o fogo não teria se propagaria com facilidade, segundo especialista, 

Na minha opinião é preciso uma lei única para os Estados da Federação com informações claras, mecanismos com aplicação de multas severas, para garantir o cumprimento das normas de segurança. Em nosso país é possível contatar que a normas não são abrangentes, cada Estado e Municípios atendem diferentes obrigações.


Lembro que em ambientes com mais de 1000 pessoas é obrigatório DEA - Desfibrilador Automático de Emergência. fica a questão será que no Kiss Aboate havia disponibilidade do DEA, macas, ambulância, entre outras exigências que já deveriam fazer parte da cultura prevencionista.

Sem palavras para expressar meus sentimentos as vítimas. 

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