Valores da gestão das Empresas

O significado dos valores para a gestão das empresas

Conferência do Sr. Philip von dem Bussche, Presidente da KWS, por ocasião da entrega do Prêmio para a Juventude dos Joanitas, na Prefeitura Velha de Göttingen, Alemanha, em 18 de Junho de 2009 (Tradução: Sergio U. Dani).

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Philip von dem Bussche

Por que precisamos de valores? Os valores compartilhados estabilizam a sociedade. A menor unidade da sociedade é a família. É exatamente na menor unidade da sociedade, a família, onde os valores de uma sociedade são definidos e vivenciados.
Uma orientação aos valores também é muito importante na vida econômica. A mais recente crise financeira e econômica mostra isso claramente. As empresas buscam cada vez mais a sustentabilidade de seus negócios.

A sustentabilidade deve ser buscada, por exemplo, na vida da família. Deve-se pensar nas gerações: „Nós devemos conservar e multiplicar os valores – sejam eles ideais ou materiais – para transmiti-los às próximas gerações“.
Isso vale não apenas para a família, mas também para a vida econômica global. Infelizmente vemos também outros modelos de comportamento: o esgotamento dos recursos, a degradação do meio ambiente, o acúmulo de dívidas cujos juros por si só já comprometem tanto as capacidades de manutenção atual e futura, que nem se pode falar no seu pagamento.
O bom pai de família, entretanto, constrói para si e sua família uma casa com o objetivo de quitá-la no curso de sua vida de trabalho, i.e., pagar os juros e o principal da dívida. Isso significa uma renúncia a favor das gerações vindouras.
Sustentabilidade é um modelo complexo, que se baseia nos pilares da Economia, Ecologia e Sociedade. No início, ela foi definida para a produção florestal: só se deve cortar tanta madeira quanto a que cresce de novo.
A sustentabilidade é obrigatória para o agricultor ou o lenhador: o pensamento voltado para o futuro, no sentido dos mercados de amanhã, liga-se à tradição consciente de uma obrigação social e conservação da paisagem cultural. A consciência clara do „de onde“ e do „para onde“ marca a decisão do presente. „Carpe diem“, diziam os Romanos, „utilize o dia“, e isso é exatamente o oposto de gozar do dia.

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