Espécies Ameaçadas por Desastre Ecológio no Golfo

600 espécies ameaçadas por derrame de petróleo no Golfo do México

O Golfo de México está à beira de um desastre ecológico de dimensões trágicas e inimagináveis devido ao afundamento de uma plataforma petrolífera da BP que explorava um poço marítimo e que verte no oceano o equivalente a 800 mil litros de petróleo por dia. 

São mais de seiscentas as espécies animais que se encontram ameaçadas devido ao derrame do crude da plataforma da BP. Duas em particular, levantam as preocupações dos biólogos - o pelicano castanho e a tartaruga marítima.

O Pelicano Castanho alimenta-se de peixes que pesca mergulhando no mar e apanhando-os nos seus longos bicos, engolindo-os de seguida. È essa prática que origina os receios dos biólogos já que ao fazê-lo as aves poderão ingerir peixes contaminados pelo petróleo.
As migrações da já muito ameaçada Tartaruga Marítima já tinham começado quando foram interrompidas pela maré negra que se entende no Golfo do México e já atingiu as costas dos Estados Unidos. As consequências para a espécie poderão ser dramáticas.
Mas não são apenas estas duas espécies as que levam os biólogos a recear uma tragédia ecológica. A Tarambola, a Gaivota Real, o Maçarico são outras espécies ameaçadas pelo derrame.
Cento e trinta e quatro espécies de aves, 445 espécies de peixes, 45 de mamíferos e 32 espécies de répteis e anfíbios (jacarés e crocodilos, serpentes do mar e rãs) estão em perigo, não têm dúvidas em afirmar o Departamento de vida selvagem e das pescas da do estado norte-americano da Louisiana.
Os golfinhos, o peixe-boi, e até as várias espécies de baleias correm o risco de serem atingidas a par dos coiotes, raposas e castorespodem ver o seu habitat afectado por este acidente.
A mancha de crude é do tamnho de um pequeno país. Tem 200 quilómetros de comprimento e 110 de largura e no momento presente já ameaça as costas norte-americanas até à Florida.
Duzentas embarcações travam uma luta desesperada na tentativa de fechar o poço, que injecta milhares de litros de petróleo nas águas do oceano por dia visando estancar a tragédia. Milhares de barragens flutuantes foram colocadas numa tentativa de contenção da mancha de crude.
As autoridades norte-americanas entre as quais a Casa Branca, viram-se na contingência de prometer aumentar substancialmente o limite legal das indemnizações que a BP empresa que explora a plataforma sinistrada poderá ter de pagar devido aos prejuízos causados à pesca, ao turismo e a outros sectores.
Dos actuais 75 milhões de dólares esse limite será elevado para os 10 mil milhões. Mas este não será o único prejuízo da BP. É que as operações de limpeza deverão custar segundo analistas algo como 14 mil milhões de dólares.
Estes os prejuízos mensuráveis. O risco que correm as mais de seiscentas espécies animais e o dano que daí advirá para a natureza e para o próprio homem não se podem medir.

 

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