Pós-Rio+20 e Ações Emergentes - “Escrever o futuro que queremos”



                                   Crédito: Google Imagem

Por Luciana Ribeiro
Dialogando com meu filho mais velho, descobri que os assuntos ligados a Rio+20 não foram discutidos na sua escola e, como educadora ciente das possibilidades educativas,informei-o sobre a relevância da preservação ambiental no Brasil e no mundo. Essa situação propiciou-me uma reflexão profunda sobre o futuro do planeta que se quer construir nas instituições de ensino.

“Escrever o futuro que queremos” é um direito de todos.
Portanto, é imprescindível que as escolas e os ambientes de convivência social no geral participem desse desafio coletivo, priorizando a sustentabilidade social e ambiental em nosso país. A mudança de paradigma com relação ao meio ambiente somente será implementada de fato se o poder público divulgasse mais assuntos sobre o meio ambiente e conscientizasse cidadãos comuns, educadores, padeiros, motoqueiros, analfabetos e aqueles que fazem parte do grupo que fortalece a exclusão social (termômetro que revela o descrédito com o potencial humano).
Perante a problemática socioambiental que vivenciamos atualmente, é preciso repensar, educar, divulgar e massificar informações educativas sobre os benefícios da economia verde, os malefícios da pobreza, os critérios de uma boa governança política e outros que sejam tratados de forma crítica, abrangente e democratizada para todos os grupos sociais.
O ideal é que as próximas reuniões acontecessem em todas as cidades brasileiras, sob o nome de: Brasília+40, Recife+40, Paraíba+40, Rio+40 etc, ou seja, precisamos descentralizar o poder de decisões políticas no Brasil e distribuir tarefas que deem aos cidadãos o direito de saber como seus recursos serão aplicados na preservação da natureza.
Enfim, alguns chefes de estado “sabem” que é preciso tomar providências sociais, econômicas, culturais e políticas para dar continuidade nas atividades e projetos socioambientais que ajudam o meio ambiente. E, por outro lado, há milhões de seres humanos que desconhecem o valor das políticas públicas, que carecem de divulgação pelos órgãos competentes – Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério da Educação (MEC), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e todas as outras instituições governamentais e não- governamentais que trabalham em prol do homem e do meio ambiente.
Desejo que tal sonho possa ser realizado com amor, dedicação, perseverança, gestão política, inclusão social, comunicação ambiental, competência profissional e tudo que inclui os direitos dos cidadãos e do planeta Terra.
Vamos pensar e agir em favor desse desafio educativo que é de dimensão local, regional, nacional e global?


Fonte secundária: Ecopedagogia

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