Teatro -O texto de Cintia Alves apresenta reflexões sobre Cultura de Paz e Preservação Ambiental.

AVALON - Inédito, o espetáculo aborda as histórias e personagens femininos da lenda arturiana. Com dramaturgia de Cíntia Alves e Lucélia Santos, o espetáculo jovem é dirigido pela premiada Karen Acioly.

9 de abril a 26 de junho – sábados e domingos, às 16h.

Sessões exclusivas para as escolas as quintas e sextas.
Livremente inspirada em As Brumas de Avalon, obra da escritora estadunidense Marion Zimmer Bradley, a montagem é destinada ao público jovem e apresenta, de forma inédita, a lenda arturiana a partir da perspectiva feminina. Quem protagoniza a história, nesta versão, são as Mulheres. O espetáculo evoca uma Bretanha que é ao mesmo tempo real e lendária - desde as suas desesperadas guerras pela sobrevivência contra a invasão saxônica até as tragédias que acompanham Artur até a sua morte e o fim da influência mítica por ele representada, através da sua espada "Excalibur".
Mesmo sendo um dos conteúdos mais conhecidos e populares da literatura mundial e que já atravessou centenas de gerações, a montagem Avalon apresenta-se de forma inovadora e contemporânea ao público de São Paulo. O texto de Cintia Alves apresenta reflexões sobre Cultura de Paz e Preservação Ambiental.
Com trilha sonora composta por Leandro Braga especialmente para a montagem e cenários assinados pelo premiado J.C. Serroni.
Sinopse
Guinevere casou com Artur por determinação do pai, mas era apaixonada por Lancelote. Ela não conseguiu dar ao marido um filho e herdeiro, o que gerou sérias conseqüências políticas para o reino de Camelot. Sua dedicação ao cristianismo acabou colocando Artur, e com ele toda a Bretanha, sob a influência de padres cristãos, apesar de seu juramento de respeitar a velha tradição de Avalon. Além de Igraine, mãe de Arthur, e de Viviane , a Senhora do Lago, Grande Sacerdotisa de Avalon, uma outra mulher é fundamental na trama: Morgana, a irmã de Artur. A obra trata, acima de tudo, da luta aguerrida e da determinação destas mulheres em defesa da tradição e das crenças de Avalon, representada por Morgana e Viviane, em contraposição à ferrenha crença cristã de Guinevere. Ao acompanhar a evolução do antagonismo de Guinevere e de Morgana, assim como dos numerosos personagens que as cercam, é possível acompanhar também o destino das terras que mais tarde seriam conhecidas como Grã-Bretanha.

Lucélia Santos – Protagonismo e Dramaturgia
Apaixonada pelo universo misterioso da ilha mágica de Avalon, ela idealiza a adaptação da obra As Brumas de Avalon para o teatro, mas especificamente para o público jovem. A iniciativa vai ao encontro da importância de fomentar questionamentos sobre os valores dos guerreiros medievais tais como honra, coragem, destreza, lealdade, amizade, por exemplo. Preocupa-se também com os mistérios e forças da natureza, e de como a humanidade a vem agredindo e destruindo através dos tempos. Tudo isso está presente nesta grande obra. O grande desafio será a transposição de linguagem da literatura que evoca as deusas e deuses de Avalon, para o teatro que também é repleto de deuses e deusas.

Cintia Alves – Dramaturgia
Bacharel em direção teatral pela ECA / USP, com especialização em dramaturgia. Dentre seus trabalhos destacam-se: Marcelo, Marmelo, Martelo, com a Companhia Azul Celeste, dirigido por Jorge Vermelho; Gulliver, vencedor de 11 categorias do Prêmio Dança Brasil de Teatro, com destaque para o texto; Moby Dick, Prêmio Coca-Cola de melhor texto e indicação ao Prêmio Apetesp de Melhor texto e direção; Uma história que a manhã contou ao tempo para ganhar a Rosa Azul, adaptação do romance O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado, que recebeu o Troféu Mambembe de melhor texto, direção e espetáculo, e foi indicado para os Prêmios Coca-Cola e Apetesp como melhor texto, direção, espetáculo e cenário; Pedro Paulo Pedregulho, vencedor do Prêmio APCA de melhor direção. Entre outras atividades, foi coordenadora pedagógica da ONG Galpão 6, em Catanduva (SP); ministrou Oficina de dramaturgia para crianças no I Simpósio Internacional de Teatro para a Infância e Juventude (2000), promovido pelo SESC e foi jurada do Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem.

Karen Acioly – Direção
Karen Acioly, premiada e reconhecida principalmente pelo seu trabalho voltado ao público infantil e infanto-juvenil. Foi criadora do Festival Intercâmbio de Linguagens (para crianças) e diretora artística do Teatro Municipal do Jockey, onde abriga projeto de sua autoria, o Centro de Referência do Teatro Infantil. A proposta deste trabalho é fomentar formação de público e pesquisa. Em sua trajetória conquistou centenas de prêmios, como Mambembe, Prêmios Coca-Cola, Sharp, Maria Clara Machado de Teatro.

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