Trabalho em Altura - Condutas em Situações de Emergências

De acordo com a NR-35 Trabalho em Altura em seu subitem 35.3.2 que define o conteúdo teórico e prático do treinamento, está descrito que a empresa deve prever, já na fase do treinamento, "g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros"


As empresas estão se preocupando em montar linhas de vida porém se o trabalhador cair, o que deverá ser feito? Para quem ligar? Qual equipamento deve ser utilizado para resgatar o trabalhador? 

Também no subitem "35.6 Emergência e Salvamento" esta estabelecido que "35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura.


35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências."

A utilização de equipes próprias, externas, públicas ou mesmo com os próprios trabalhadores deve considerar a suficiência desses recursos.

Analise de Risco

Na análise de riscos devem ser previstos os possíveis cenários de situações de emergência e respectivos procedimentos e recursos necessários para as respostas de resgate e primeiros socorros.

Também no formulário de Permissão de Trabalho (PT) deverá conter a informação de comunicação e procedimento de resgate.

A Brigada de emergência da empresa (quando houver) também deverá estar ciente.

O que deve ser feito após uma queda para resgatar o trabalhador?

35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:

Reduzir tempo da suspensão inerte
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador; A queda não é o único perigo no trabalho em altura. Ficar pendurado pelo cinturão de segurança é também perigoso. Ficar pendurado pelo cinto de segurança gera a ¨suspensão inerte¨, quando a parte inferior do cinto de segurança, que se prende às pernas, impede a circulação do sangue e este se acumula nelas. Se estas não se movem, o sangue fica lá e o coração não consegue bombear o sangue para a cabeça provocando a ¨intolerância ortostática¨ que se caracteriza por atordoamento, tremor, fadiga, dor de cabeça, fraqueza e desmaios. Suspensão prolongada causada por sistemas de detecção de quedas pode causar a intolerância ortostática que, por sua vez, pode resultar em perda de consciência seguida por morte em menos de 30 minutos.

Para reduzir os riscos relacionados à suspensão inerte, provocada por cintos de segurança, o empregador deve implantar planos de emergência para impedir a suspensão prolongada identificando os sinais e sintomas da intolerância ortostática e realizando o resgate e tratamento o mais rápido possível. 

Quanto mais tempo a vítima ficar suspensa, sem se mover, maiores serão os riscos para sua saúde.Vale lembrar que após o resgate as vítimas não devem ser deitadas na posição horizontal em nenhum momento, seja durante o resgate ou quando chegarem ao solo. A manobra correta é deixar a vítima na posição sentada, por pelo menos 20 minutos, mesmo se estiver inconsciente. Deixar de seguir estes procedimentos pós resgate pode causar danos à vítima e, às vezes, levar até a morte.




Queda em Altura
A queda se caracteriza por uma desaceleração vertical rápida;
São a primeira causa de traumatismo não fatal e a segunda de importantes lesões de medula e cérebro.
A desaceleração produzira ferimentos nos órgãos internos.
Quando o corpo vem de uma parada abrupta de encontro ao solo os órgãos internos, também param abruptamente. 
Causam contusões pulmonares, lacerações de baço e fígado, ruptura de bexiga e outros ferimentos internos. 
As quedas com lesões graves são consideradas aquelas cuja consequência é uma fratura, trauma crânio-encefálico ou luxação. 
o atendimento ás vítimas de quedas, o profissional treinado deve conhecer: 

  • Altura da queda. 
  • Tipo de superfície que a vítima colidiu. 
  • Parte do corpo que sofreu o primeiro impacto. 

Os procedimentos para vítimas de queda em altura deve ser realizado somente por pessoas treinadas com adequados procedimento na utilização de colete cervical e prancha rígida de maneira a preservar o estado da vítima, transporte e movimentação inadequada poderá provocar agravamento da lesão e deixar sequelas / tetraplégico ou paraplégico. 

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