PROJETO POMAR - Reverter a degradação das margens do Rio Pinheiros

Histórico da Implantação - Parcerias e Frentes de Trabalho

Desde o início, o Pomar Urbano baseou-se em parcerias com empresas públicas e privadas interessadas em contribuir para reverter a degradação das margens do Rio Pinheiros.
Para demonstrar a viabilidade do projeto, a Secretaria do Meio Ambiente iniciou a recuperação de um trecho de um quilômetro de extensão, na margem esquerda do Rio Pinheiros, situado entre as pontes do Morumbi e João Dias. Nessa área, denominada Trecho-Piloto, os trabalhos se estenderam de dezembro de 1999 a março de 2000, mostrando o acerto das técnicas de cultivo e de manejo adotadas.
Com o apoio do “Jornal da Tarde”, a Secretaria do Meio Ambiente realizou uma reunião com representantes de várias empresas, para apresentação da proposta para obter apoio para a continuidade das intervenções. Da apresentação pública do projeto resultou a adesão de onze empresas: Companhia Auxiliar de Viação e Obras – CAVO, Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB, Companhia Siderúrgica Paulista – COSIPA, Credicard S.A. Administradora de Cartões de Crédito, Eletropaulo, Empresa Metropolitana de Águas e Energia – EMAE, Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica – EPTE, Fibra S.A., Johnson & Johnson Indústria e Comércio, Natura Cosméticos e Universidade Paulista – UNIP.
A margem esquerda do Rio Pinheiros foi subdividida em trechos que foram “adotados” pelas empresas parceiras, que se responsabilizaram pelas intervenções em suas respectivas áreas, providenciando a contratação dos serviços e aquisição das mudas, sementes e insumos necessários e arcando com os custos de implantação e manutenção. O contrato não prevê nenhum repasse financeiro para o Estado.

A implantação do Pomar Urbano começou na margem esquerda do rio porque, na margem direita, a CPTM estava definindo os locais das novas estações. Além disso, a SMA considerou o projeto prioritário e desejava a sua imediata execução, sem a interferência com outros serviços desenvolvidos na área que pudesse levar à posterior remoção da vegetação.

A equipe técnica da SMA elaborou os projetos e os termos de referência para a implantação do Pomar nos diferentes trechos assumidos pelas empresas parceiras, definindo medidas para recuperação do solo e espécies a serem utilizadas, incluindo quantidade e porte das mudas, além dos tratos culturais a serem executados.

Os trabalhos de recuperação da cobertura vegetal nos trechos dos parceiros, ao longo de cerca de 14,5 km de extensão na margem esquerda do rio, foram iniciados entre abril e maio de 2000. Alguns trechos demandaram mais tempo, mas o último lote foi concluído em outubro daquele ano.

Posteriormente ocorreram outras adesões e atualmente somam-se 16 km na margem esquerda e 6 na margem direita, com a parceria das seguintes empresas: Bioplan, Braskem, Bunge Fertilizantes - Adubos Manah, CAVO – Companhia Auxiliar de Viação e Obras, CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, COSIPA – Companhia Siderúrgica Paulista, CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, Credicard Citi, CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, DT Engenharia, Eletropaulo, EMAE – Empresa Metropolitana de Águas e Energia, Johnson & Johnson Indústria e Comercio, Jornal da Tarde, Mantecorp – Indústria Química e Farmacêutica, Mapfre Seguros, Natura Cosméticos, Pazetto Events Consulting, Pinheiro Neto Advogados, Rádio Eldorado, Rede Globo, Suzano Papel e Celulose S.A. e Tok & Stok.
Em outras fases do Pomar Urbano, ao longo do últimos oito anos, participaram ainda: Deutsche Bank, Fibra, Microsoft Informática, Preservam e Sansuy.

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