Ferrramentas para análise e gerenciamento de riscos. PARTE 3

APR - Analise Preliminar de Riscos e APP Análise Preliminar de Perigos



Objetivos : Conhecer as principais técnicas para análise de riscos. Compreender a inserção das técnicas de análise de riscos no processo de gerenciamento de riscos.

Análise Preliminar de Riscos (APR) Análise Preliminar de Riscos (APR), Análise Preliminar de Perigos (APP) ou Preliminary Hazard Analysis (PHA), consiste na primeira abordagem sobre a análise do objeto de estudo.
Seu foco de atuação está na antecipação, durante a fase de criação ou desenvolvimento de um novo sistema, visando a determinação dos possíveis riscos presentes na fase operacional.
É uma análise do tipo qualitativa de especial importância na investigação de sistemas inovadores e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a experiência em riscos na sua operação é carente ou deficiente.
Pode ser aplicada em unidades já em operação, permitindo, nesse caso, a realização de uma revisão dos aspectos de segurança existentes.
A melhor forma de controle das medidas recomendadas pela APR é através de uma lista de verificação.
Atua sobre os possíveis eventos perigosos ou indesejáveis capazes de gerar perdas na fase de execução do projeto.
Com base em uma APR, obtêm-se uma listagem de riscos com medidas de controle a serem adotadas. Permite ainda estabelecer responsabilidades no controle de risco, indicando sua relevância na gestão de riscos. Visa à identificação e avaliação preliminar dos riscos presentes em uma instalação ou unidade.
Para cada risco analisado, busca-se determinar: 
• Os eventos acidentais a ele associados. 
• As consequências da ocorrência desses eventos.
• As causas básicas e os eventos intermediários. 
• Os modos de prevenção das causas básicas e eventos intermediários. 
• Os modos de proteção e controle, dada a ocorrência das causas básicas e eventos intermediários.
Em seguida, procede-se uma estimativa qualitativa preliminar do risco associado a cada sequência de eventos, a partir da estimativa da frequência e da severidade da sua ocorrência. 
As etapas básicas da APR são: 
• Rever problemas conhecidos. 
• Revisar a experiência passada em sistemas similares ou análogos, para determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo desenvolvido. 
• Revisar a missão. 
• Atentar para os objetivos, as exigências de desempenho, as principais funções e procedimentos, os ambientes onde se darão as operações. 
• Determinar os riscos principais.
• Quais serão os riscos principais com potencialidade para causar direta e imediatamente lesões, perda de função, danos a equipamentos, perda de material. 
• Determinar os riscos iniciais e contribuintes. Para cada risco principal detectado, elaborar as séries de riscos, determinando os riscos iniciais e contribuintes. 
• Revisar os meios de eliminação ou controle dos riscos. 
• Elaborar uma revisão dos meios possíveis, procurando as melhores opções compatíveis com as exigências do sistema. • Analisar os métodos de restrição de danos. Considerar os métodos possíveis mais eficientes na restrição geral de danos, no caso de perda de controle sobre os riscos.
• Indicar quem levará a cabo às ações corretivas. 
• Indicar claramente os responsáveis pelas ações corretivas, designando as atividades que cada unidade deverá desenvolver.
Análises mais detalhadas ou específicas deverão ser realizadas, logo que forem possíveis.
Deve ser lembrado que para sistemas bem conhecidos, nos quais há bastante experiência acumulada em riscos, a APR pouco adiciona.
Nesses casos, pode-se iniciar imediatamente outras técnicas.

Exemplos de aplicação da metodologia – modelo de planilha APR










De acordo com o gerente de risco, podem ser inseridas outras colunas, tais como: natureza do risco, responsável pelas medidas preventivas e/ou corretivas, atividade, probabilidade.



Fonte:e-Tec Brasil - Gerenciamento de Riscos


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